A história inspiradora de Vilma de Fátima Alves Di Raimo, uma mulher de 60 anos que deu à luz sua segunda filha, está ganhando destaque no interior de São Paulo. Vilma, moradora de Pedrinhas Paulista, e seu marido, Constantino Di Raimo, um agricultor de 62 anos, decidiram realizar o sonho de ter mais um filho através de fertilização in vitro.
Apesar das opiniões contrárias e do preconceito enfrentado, o casal persistiu em sua decisão. "Muitos nos chamaram de loucos, mas nunca nos abalamos. Absorvi o preconceito e busquei uma gravidez saudável", compartilhou Vilma.
A família já contava com uma filha mais velha, Carolina, que, após 36 anos como filha única, agora tem uma irmãzinha, Rebeca. A notícia da gravidez foi uma surpresa para Carolina, que, apesar do choque inicial, mostrou-se emocionada e tem ajudado nos cuidados com a caçula.
O processo de fertilização in vitro foi acompanhado de perto pela médica obstetra Simone Fink. Embora o Conselho Federal de Medicina sugira os 50 anos como idade limite para gestações por técnicas de reprodução assistida, essa é uma recomendação e não uma norma. Ciente dos riscos, Vilma manteve-se saudável e contou com uma equipe médica competente.
Para Vilma, o desafio não foi apenas a gestação em si, mas também enfrentar o julgamento da sociedade. "A palavra que mais ouvia era que éramos loucos. Mas mostramos que nosso sonho era possível", afirmou.
Agora, com Rebeca em seus braços, Vilma se sente renovada e acredita que sua história pode inspirar outras mulheres a perseguirem seus sonhos, independentemente da idade. A história de Vilma é um lembrete de que a maternidade pode acontecer em diferentes momentos da vida e que a determinação e o amor podem superar desafios e preconceitos.