Ana Hickmann se vê no centro de críticas após atitudes relembradas durante o caso de sequestro de Eloá em 2008
A apresentadora Ana Hickmann tem enfrentado uma série de críticas após uma recente retrospectiva das atitudes por ela adotadas durante o trágico sequestro de Eloá Pimentel, ocorrido em 2008. Embora o incidente tenha acontecido há vários anos, discussões sobre a cobertura da mídia na época ressurgiram, colocando Hickmann novamente sob escrutínio.
Durante o sequestro que durou mais de 100 horas e terminou de forma dramática, com a morte da jovem Eloá, Ana Hickmann, à época repórter, estava entre os jornalistas que cobriam o evento. A maneira como a cobertura foi conduzida, e mais especificamente as atitudes tomadas pela apresentadora, foram agora questionadas em um debate mais amplo sobre ética jornalística e sensacionalismo.
Usuários nas redes sociais e colunistas de mídia expressaram desaprovação em relação à abordagem utilizada por Hickmann, que, segundo eles, pode ter contribuído para o sensacionalismo em torno de uma situação tão delicada. A questão central levantada por críticos é o equilíbrio entre a busca por audiência e a responsabilidade social dos veículos de comunicação e seus representantes.
Ana Hickmann não se pronunciou sobre as recentes críticas, mas registros da época indicam que a cobertura de casos de sequestro no Brasil estava sob a análise de diversos setores da sociedade, interessados em estabelecer protocolos para reportagem em situações que envolvem risco de vida.